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| 1º Encontro de Gestão e Tecnologias de Informação |
| Temas | Intranet |
Conceitos
As empresas ao se aperceberem que a Internet pode ser uma "arma" bastante poderosa nas transacções comerciais, quer pela sua capacidade de revolucionar os elos de comunicação entre uma empresa e os seus parceiros, quer pela possibilidade de permitir o aumento dos lucros (tanto a nível da poupança de custos, como a nível da aquisição de novos clientes), tomam consciência do potencial desta tecnologia e lançam-se na corrida à Web. Algumas organizações vão ainda mais longe, integrando as tecnologias Internet abertas (protocolos e ferramentas) nos seus próprios sistemas de informação, dando assim origem às aplicações intranet. Estas aplicações, são pouco exigentes no que respeita a custos e primam pela versatilidade, oferecendo benefícios imediatos, como sejam: melhoria de comunicação entre os empregados, gestão mais eficaz dos activos, distribuição e utilização de aplicações, etc. A intranet fornece potência aos utilizadores e simplifica as tarefas de administração e gestão do sistema, criando e disponibilizando documentos e informações de uma forma rápida e eficiente através de uma ferramenta de software simples e de baixo custo, como seja um browser Web. Tal como no caso da computação cliente-servidor, na intranet os dados utilizam o mesmo tipo de motores de bases de dados, contudo existem certas disparidades que passam pelo facto de uma parte do processamento migrar das estações de trabalho para o servidor e de o controlo das aplicações e sistema operativo residirem no servidor e não nas estações.
Devido à abordagem hipertexto, os utilizadores só entram em contacto com uma única interface, já que a navegação é conseguida através do seguimento das ligações entre páginas, não chegando os utentes a sair do browser. Esta facilidade de utilização é um dos factores predominantes para que a escolha de uma solução informática venha a recair sobre a intranet. Deve-se ter em atenção que um browser Web não se limita a apresentar documentos codificados em HTML, mas também permite a recepção de imagens, sons, ficheiros de vídeo e aplicações que o servidor forneça. Uma das suas características chaves é o facto de permitir ao HTML a ligação de um documento a qualquer outro na intranet, ou mesmo na Internet pública, não necessitando o utilizador de saber a sua localização exacta.
Por estes motivos, existe a necessidade de adquirir um sistema de segurança, entre a rede privada e a Internet, que determine quais os pacotes de dados que podem transitar entre as duas - tal dispositivo é conhecido por firewall e situa-se entre a rede empresarial e a Internet, examinando cada pacote de dados que passe entre ambas. Nesta área utilizam-se também tecnologias que são aplicáveis à Internet, como sejam, a autenticação e a codificação. A primeira, através de um intercâmbio de certificados numéricos tem a certeza de que o sistema que tem um certo nome aparente, como por exemplo X.YY.Z diz respeito ao posto de trabalho do senhor X, na empresa YY. A segunda, por seu lado, surge como complemento da autenticação, assegurando um segundo nível de segurança. Com tudo isto, consegue-se que uma informação capturada não seja facilmente descodificada. Como exemplo desta situação, temos o caso de equipas que para quebrarem um dos códigos levaram mais de uma semana, utilizando mais de uma centena de estações de trabalho SUN e um ou dois super-computadores.
1. Publicações.
Apresenta duas vantagens: 2. Transacções.
3. Interacções.
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